6/14/2009

RESENHA DE CHICO CANGURY



Sempre em nossas aventuras, o meu primo Francisco José Amorim, hoje Agente Fiscal da Receita Estadual em Floriano, acompanhava-nos, não era bom nadador, mas tinha sempre a companhia de uma câmara de ar para ajudá-lo a atravessar o Rio e tirava de letra, chegando na frente de todos.

Certo dia, porém, ao atravessar o Parnaiba, em um local de grande correnteza, a borracha que tampava o pito da câmara soltou-se e Chico José tampou com uma mão e, para poder manter o equilíbrio, segurava a câmara com a outra mão e não tinha como remar para chegar à outra margem, pois usava as mãos como remo e as pernas para equilibrar o bote.

Quando observei que ele estava com problemas, nadei apressadamente até onde estava, disse-lhe que ficasse tranqüilo e coloquei os dois pés dentro da câmara de ar, e saí puxando, utilizando o famoso nado de cachorro, que sempre usávamos quando estávamos cansados.

Foi um sufoco danado, para levá-lo até à margem, cheguei nas últimas, já sendo ajudado por Chicolé e outros companheiros.

Graças a Deus chegamos em casa em Paz e hoje estou externando esta resenha e que pode ser confirmado pelo o ator maior e os coadjuvantes, como Chicolé, Firmino, Raimundo Bomfim, Antenor e outros.

E assim Floriano vai tornando-se Rainha e nós vamos envelhecendo-nos, mas revivendo sempre o seu passado e as nossas vidas cotidianas.

2 comentários:

Chico Kangury - Teresina disse...

Janclerques,

Esta resenha traz recordações de uma juventude que viveu em floriano nos anos sessenta, que possuiam uma cabeça maravilhosa e pensavam no dia do amanhã. Meus parabens por manter viva a imagem do autor. Esta foto, só você possui nos seus arquivos. Breve vou conversar com você. Um abração para este povo bom e acolhedor de Floriano, pelo aniversário da nossa Princesa do Sul, que breve tornar-se-á Rainha. Como sinto saudade e vontade de está aí. Chico Kangury

soarespescador disse...

Grande KANGURY - Lembra-se de mim? Sou JOSÉ SOARES (Pelé). Este apelido me foi dado pelo nosso ilustre professor - Padre Djalma - em 1962 quando cursavamos a 1ª série ginasial no Ginásio Estadual Monsenhor Lindolfo Uchoa - Quando leio sua resenha me vem uma lembrança indelével da nossa infância em Floriano -
"Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
........................."
Certamente Casimiro de Abreu compôs o poema "Meus Oito Anos" inspirado em sentimentos que se apoderam de todos nós muitos anos depois.
Oh! que saudades que tenho dos colegas: Cangury, Pauliran, Zé Bruno (filho de Bruno e dona Matilde), Teodorinho, Eldimar Miranda, Zé Joaquim, Zezito, Firmino (de Jerumenha), Chico Mendes, Celso, Petrônio, Brarrim, Michel Oka, Aguinir e Altanir e muitos outros.
Nossos professores Dr. Braulino, Pe. Djalma, Pe. Pedro, Teresa Chaib, Ivanilde, Eva Macedo, dona Maria do Carmos (esposa de Braulino), Josias Teixeira, etc.
Alguns desses nossos amigos e professores já se foram, é o destino de todos nós...
Seu ilustre pai sr. Vicente Cangury foi um dos melhores alfaiates de Floriano. Mas quem fez o meu terno de formatura foi sr. Antonio Beirão, pois ele me prometeu que quando eu me "formasse" ele faria meu terno gratuitamente. Pois bem comprei um corte de TROPICAL no sr. David Kreit e ele fez o meu terno com havia prometido.
Finalizo desejando-lhe muita paz e tranquilidade.
Um abraço

SOARES (o PELÉ)

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