4/29/2015

FOLCLORE ÁRABE-FLORIANENSE

ATITUDE SUSPEITA

Salomão Cury-Rad Oka

Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os clubes de serviço se caracterizavam por sua exigência em selecionar os freqüentadores.

Nos idos daquele tempo, fazer parte da seleta casta freqüentadora de agremiações como o Rotary Club de Floriano, Clube de Regatas, Maçonaria e o tradicional Floriano Clube ( foto ) demandava coleguismo, filantropia, caráter e, naturalmente, contatos sociais e dinheiro.

Na boa e democrática Floriano de hoje, basta interesse em servir ou em aparecer. Aliás, atualmente, ter o “perfil” de rotariano ou de maçom é mais importante que ter dinheiro ou posição social.

Durante um grande período do século XX, ser de origem árabe também era um fator importante a ser considerado ( talvez, por causa do enorme montante de valores que circulava nas mãos dos carcamanos ). Obviamente, existiam importantes famílias brasileiras que também eram partícipes dos movimentos sociais em Floriano.

Assim, pode-se dizer que existem as mais diversas histórias sobre sírios participando de eventos sociais e de agremiações. Nada que se comparasse às festas e banquetes que eles faziam só para si e para parentes, mas várias delas merecem registro por já estarem nos comentários populares há mais de sessenta anos, como o caso descrito aqui, que relata o que aconteceu quando um certo árabe, rico e participativo do “high society” dos anos cinqüenta, prestes a se casar ( há quem diga, já casado ) com uma linda moça de origem síria, quis adentrar nos salões do seleto FLORIANO CLUBE na companhia de duas belas funcionárias da casa de tolerância de dona Madalena.

O senhor Michel Demes era um sírio muito popular, pois tinha um modo peculiar de fazer as vendas no seu empório. Vendia de tudo lá, da “areia brilhante” ao perfume francês, o que fazia sua loja ser freqüentada por todas as classes sociais. Era uma verdadeira democracia: estudantes, vaqueiros, damas da sociedade, políticos influentes, enfim, qualquer pessoa podia entrar na “Casa do Michel”. Sempre conversava bastante com os compradores, tirando piadas e fazendo o cliente gastar mais que o necessário. Apesar da baixa estatura, tinha uns olhos azuis que exibiam um brilho encantador sobre o freguês e sobre as muitas namoradas que arrumava, deixando sua filha Ivone enlouquecida de ciúmes.

Naquele dia, ao fim do expediente, o senhor Michel subtraiu da loja dois vestidos de festa, sapatos, bijuterias e produtos de toalete para agradar às duas cortesãs e leva-las ao pomposo Floriano Clube. Apesar de trajadas como damas, a atitude era delatora. A palavra “batala” estava escrita em suas testas. Para quem não sabe, batala era a alcunha dada pelos árabes às moças de vida fácil. Ao passar pela portaria, um dos seguranças abordou o árabe, dizendo:

- Sinto muito, senhor Michel, mas o senhor não pode entrar com essas duas moças suspeitas!

Michel Demes, mais que depressa, respondeu:

- Suspeitas? – disse em tom de surpresa – Essas duas senhoritas não são suspeitas de maneira nenhuma! Elas são duas putas assumidas! As suspeitas estão aí dentro, misturadas com as damas de verdade, dançando com os maridos à noite e com os amantes de dia! Meu Deus, onde foi parar a democracia do Brasil!

4/28/2015

DEPOIMENTO

FLORIANO – PRINCESA DO SUL

Por: Leyla Siqueira

Janclerques,

Com uma taça de vinho e a linda voz do Ney Matogrosso interpretando "Corra e olhe o céu" do Cartola, penso se sou capaz e merecedora de seu convite.

Logo eu que sou um tanto reservada e muito atrapalhada pra falar do que não seja técnico, mesmo assim com ressalvas, muitas ressalvas...

Porém,

"Linda, te sinto mais bela
Te fico na espera, me sinto tão só
Mas o tempo que passa, em dor maior, bem maior

Linda, no que se apresenta
O triste se ausenta
Faz-se a alegria
Corre e olha o céu
Que o sol vem trazer bom dia"

Ufa!! É melhor um novo gole que a noite tá fria e as minhas lembranças inexpressivas gritam com uma frágil voz.
Ei, você pode!! - Vamos lá

Como mesmo posso começar???

Era uma vez...não, não!!!

Existe um rio, um lindo rio a beijar uma pobre princesa e que tem um nome masculino. Epa, como assim!?
É a minha princesa, chama-se Floriano e tem um vizinho Barão.
Quanta nobreza, hein???
Mas nobre mesmo é sua gente, um povo culto, inteligente e elegante, humanamente elegante.

Quando eu vivia sobre seu calor, e que calor, não tinha quase nada na cabeça e no bolso... quase nada na vida.
Mas conhecia dos livros que tinhamos em casa, Fernando Pessoa, Machado de Assis, Jorge Amado, Camões, Érico Veríssimo, Otto Lara Resende e o melhor da nossa música.

Agora, vejo as janelas e portas abertas e sem grades da minha casa saindo som da velha vitrola de pés de palito. A incofundível Maysa. Eu não gostava. Relutava com tanta tristeza. Corria para o cais. Lá, sim, tudo acontecia. Encontrávamos os amigos, e como tínhamos amigos. Hoje, só colegas. Eram tantas as conversas, as novidades, tantos planos e mudanças desenhadas em palavras... jovens palavras.
E do que foi feito tudo isso?

Saí do teu calor, estudei, viajei por tantas terras, mares e outro amores.

Novas casas, novos livros e sons. Mas foi no Velho Mundo que me apaixonei pelo impressionismo e a maior incidência de luz que já vi foi nas suas margens e no seu crepúsculo.

Foi tão longe pra reconhecer que a paleta de Monet e Van Gogh estava lá entre julho e agosto derramando-se em tuas águas.
O cubismo ficava nas mãos das senhoras lavadeiras. Quantas cores a secar sobre seu cais.

"Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda peão.
O tempo chegou de repente
Nas asas do meu coração."

Termino aqui a minha tela.

Aonde mais poderiamos ter tudo isso?

"Vagalume é como orvalho
Diálogos que disfarçam conflitos por explodir
Ela pode ser venenosa como, às vezes, o cogumelo é."
Clarisse Lispector.

E, como na velha canção, fecho a cortina do tempo, fecho meu pano de confetes, mas em Floriano soube que nunca acabou o Carnaval. Que amores se renovam, amizades se reconhecem, o calor entorpece e a tarde cai lentamente sobre o copo dourado e gelado e lá sempre se tem um bom papo.

Como mãe, as ruas e vielas reconhecem os pés de seus filhos, mesmo daqueles que não voltam. Deus do céu!! Mais uma taça, foi-se a garrafa. A noite corre clara e linda no porte e na cor. E com as minhas pobres palavras esqueci o tempo. Como uma borboleta triunfante ao sair do seu casulo,vou ao seu encontro e estendendo um pouco mais o meu braço, toco nos teus cabelos de princesa. E os meus pés chegam ao teu chão.

Caro amigo Janclerques, posso assim chamá-lo?

Não estando certa de que isso valha para algo e sentada como uma menina em uma forquilha de uma mangueira, lhe digo: caso ache alguma ultilidade, aceita essas palavras de uma anafalbeta em emoções. Quanto a Maysa, hoje gosto bem mais.

Foto: florianonet

4/25/2015

PALESTRA

Na manhã desta quarta-feira (22/04), foi realizada uma palestra no Centro Estadual de Educação Profissional de Floriano, para debater sobre a importância da eleição do grêmio estudantil.

Segundo Luís Reis, integrante da Associação Florianense dos Estudantes Secundaristas (AFES), o encontro também objetivou apresentar um debate com a classe estudantil e as possíveis chapas, que devem buscar contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades escolares.

O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação.

Fonte: florianonews.com

RETRATOS

Esse time (foto) é o famoso Tiradentes de Teresina, no auge, no anos de 1973, quando veio a Floriano jogar contra a Seleção local, comandado pelo saudoso goleiro Castilho da Seleção Brasileira de 1962.

A movimentação da peleja foi agradável, deixando Floriano completamente vazia naquele domingo.

O resultado, se não me falha, foi de dois tentos a um para o Tiradentes.

Naquele domingo quente, Cléber e Jolimar davam o ar da graça no comando da seleção de Floriano. Gonzaga, também, dera o maior show de bola, deixando os zagueiros do Tiradentes a ver navios.
A escalação deste Tiradentes de 1973 acima em pé:

Toinho, Murilo, Artur, Célio Rodrigues, Eliezer e Tinteiro;
Agachados - Néviton, Sima, Joel Maneca, Caio Cambalhota e Bira.

4/23/2015

RETRATOS

HOSPITAL MIGUEL COUTO

Hospital Miguel Couto - Década de 50

Esse é o casarão do antigo Hospital Miguel Couto, no final dos anos quarenta, quando da gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa.

O Hospital Miguel Couto prestou relevantes serviços à comunidade local e destacou-se pelo atendimento, inclusive, de pacientes de várias regiões do sul do Piauí e Maranhão.

Depois de sua mudança, nos anos setenta, para o Hospital Tibério Nunes, passou por uma significativa reforma para atender aos serviços da Diocese de Floriano, prédio para à qual fora doado.

Temos saudades daqueles tempos do Hospital Miguel Couto. Floriano sempre notabilizou-se pelo seu atendimento. Muitas mães florianenses deram à luz aos seus filhos queridos nesse belo templo maternal.

Fonte: flagrantes de uma cidade

4/18/2015

Associações de bairros debateram reivindicações em audiência comunitária

As reivindicações de moradores quanto a diversos setores do serviço público serão alvo de debate em audiência pública comunitária que se realizará no próximo dia 28 de abril, no município de Floriano.

A audiência acontecerá no Clube Princesinha, no bairro Princesa do Sul, a partir das 08h00. O evento conta com a parceria de três associações de moradores, sendo Catumbi, Viazul e Santa Rita.

De acordo Paulo Sérgio, presidente da Associação de Moradores do Bairro Catumbi, o objetivo do encontro é discutir e apresentar propostas prioritárias dos bairros aos representantes de diferentes órgãos públicos do município.

Fonte: florianonews.com

4/17/2015

RETRATOS

GONZAGA PRETO – O ETERNO ARTILHEIRO!


Atualmente treinando os garotos da Escolinha Brasiliense, o pique ainda é mesmo, continua com a mesma motivação e dedicado quando assume compromissos!

- Gonzaga, quais os times que você jogou no futebol de Floriano?

- Se for contar tudo desde o começo, haja tempo; mas foram os seguintes: América de Antonio Martins; Botafogo de Gusto (que tinha como o maior torcedor o seu Antonio Sobrinho; e, certa vez, o juiz estava demorando pra encerrar o jogo e já estava ficando escuro; de repente, ele pegou e carregou a bola do jogo, nunca esqueci o lance!); Reno de Zé Amâncio; Ferroviário do Francisco Antonio Bezerra, mais conhecido por “Bezerra”; Palmeiras (com Antonio Guarda, Bagana e João Rato), time do finado Basué; e, por último, o nosso Grêmio!

- Você participa do Grêmio Esportivo Florianense desde quando?

- Desde a sua fundação do Grêmio, e o lance foi interessante, veja: juntou os piolhos de bola Gonzaga (eu), Chapéu e Geremias, e como eu era amigo de Calistinha, idealizamos em formar um time e nos dirigimos ao Hospital Miguel Couto (hoje a Diocese Oeiras-Floriano) para convidar o Dr. Calisto Lobo Matos, para ser o Diretor Presidente da agremiação. Chegando lá, Dr. Calisto estava na sala de cirurgia, e aí só nos restou ficar esperando! De repente, eis que surge o nosso alvo, Dr. Calisto. Após cumprimentá-lo, perguntamos se ele poderia nos ceder alguns minutos do seu precioso tempo! E prontamente ficou livre para bater aquele bolão, só toque de bola! Os três ficaram só cercando, sem fazer falta: “Dr. Calisto, temos aqui um elenco e com ele poderíamos formar um grande time de futebol e disputar todos e qualquer campeonato de igual para igual.” Aí veio a primeira falta: “Gostaríamos de convidá-lo para ser Presidente do time, que terá o nome de Grêmio Esportivo Florianense.” Dr. Calisto não fez objeção, escapou da falta: “Garotos, estou à disposição, o que está faltando para formar este timaço?” Era exatamente a pergunta que o trio gremista estava esperando! Entraram de carrinho, Geremias na frente, claro, sua especialidade! Gonzaga e Chapéu, pedindo calma: “estamos precisando de um jogo de camisas.” Imediatamente, Dr. Calisto pegou seu bloco de consulta e mandou no ângulo, Joaquim nem viu onde entrou: “vão lá no Mohamed Wassen Abou Arabi (nome completo de Ibraim, informou orgulhosamente sua filha Leila), e pegue uma equipe completa, aqui está a autorização.” Rapaz, pense numa turma feliz, parecia pinto comendo milho! Com isso facilitou a formação da diretoria, que tinha como membros: Rego (trabalhava na Pernambucana), Milton Costa Sá (trabalhava no Vende Bem, hoje mora em Guadalupe), praticamente o Grêmio ficou como o time mais organizado, inclusive com reuniões que eram realizadas frequentemente na casa de Dr. Calisto, time bem planejado, todos sabiam a sua tarefa. De lá pra cá só deu alegria, fui campeão 11 vezes pelo Grêmio. A maioria das conquista do Grêmio, fui artilheiro (disputa ferrenha com Zé Bruno, na artilharia!), lembrou Gonzaga Preto. Os campeonatos de Floriano aconteciam normalmente, mas com o intuito de motivar e atrair o torcedor, a Liga convidou um timaço da CHESF (Guadalupe – que tinha um jogador chamado Ribinha, liso, habilidoso, era infernal!), comandado pelo ex-diretor do Grêmio Milton Costa, e o campeonato pegou fogo, e numa final inesquecível, contra a CHESF, foi o jogo que mais me marcou, fomos campeões, quando ganhamos o jogo - Grêmio 3 X 1 CHESF, naquele jogo eu estava inspirado e comandava o espetáculo (o jovem Walberto não tinha ainda feito gols), eu disse: ”hoje você vai fazer o seu” e os passes saíram com a maior naturalidade, logo na época em que estava no auge da minha carreira, bem preparado fisicamente e isso facilita para o atleta, a gente sai na frente!

- Gonzaga, cite seus pontos fortes?

- Cabeceava bem, nunca tive medo de zagueiro, tinha arrancada e velocidade, era impressionante, quando partia na frente não conseguiam me alcançar, o chute não era forte, mas colocado, tirando do goleiro, muita categoria, sabia dominar e tinha o reflexo de águia.

- Gonzaga, quem te ensinou essas artimanhas para vencer no futebol, um esporte tão disputado?

- É um dom de Deus, era piolho de bola, treinava no campo do Curral Velho, hoje Colégio Estadual, um campo de areão, desafio constante, onde a gente tem que ter habilidade pra tudo, ou seja, no areão, temos que driblar várias adversidades: os adversários e principalmente o próprio areão, isso é que é escola!

- E no Campo do Artista, qual o time que você jogou?
- Botafogo do Gusto, Mundeiro, Bago, Bento (era o único que segurava Chiquinho), Zeca Zunidor (veloz como um raio), Gonzaga.... fomos campeões naquela época.

- Gonzaga você lembra de algum time adversário e seus atletas?

- Fluminense de Carlos Sá tinha Chiquinho, pense num cabra rápido; Flamengo de Tiberim com Nego Cleber, Pedro Caniço; América de Antonio Martins, joguei também, tinha ainda, Ferré, Lucas, Corró, João, Galo Magro (goleiro)

- Chegou a ser convidado para jogar nos times da Capital?

- Sim, joguei no Piauí Esporte Clube por seis meses ao lado de Sima e Toinho e o treinador era Ronaib.

- E o Grêmio na era Galdino?

- Foi sensacional, o time manteve o mesmo padrão de sempre buscando títulos. O nosso último título, foi em 1995, quando o Galdino teve todos os seus Campeões: Botafogo, Grêmio e Corisabbá.

- E “Seu Chico Urquiza”, fale um pouco!

- Era um baluarte, organizado e gostava que os atletas fossem responsáveis, não gostava de bagunça, um apaixonado pelo futebol, nas folgas levavam o time conhecido por “Time de Chico Urquiza”, íamos pelos interiores e até chegamos a jogar em Graça Aranha-MA, longe! Pense num lugar longe!

- Gonzaga e sobre a Seleção Florianense?

- Fomos campeões do Torneio Intermunicipal, 1982, um timaço, Marquinhos, Mineiro, Pedão, Dias e Zé Ulisses; Edmar, Mocó e Flexa; Neto da Farmácia, Gonzaga Preto e Chaga Velho. Era um torneio disputadíssimo, chegamos 4 vezes na final, pois os times da região norte eram quase imbatível, não pelo futebol, mas eram ajudados de vários formas. Agora, chegou a hora! Essa pergunta, quero é vê o cabra ficar normal, não fica! Tá provado, se emociona! Impressionante! Até hoje diariamente Walberto lê a nossa reportagem, ele contando o seu gol mais bonito, Gonzaga também não é diferente! Vejam que pintura! Daria um belo quadro!

- Gonzaga, qual o seu gol mais bonito?

- Virgem Nossa Santíssima! Foi jogando pela Seleção de Amarante contra o selecionado parnaíbano, um lance espetacular, com estádio tinindo de gente e pense em duas torcidas fanáticas, tanto os amarantinos quanto a de parnaíbanos, recebi um lançamento perfeito (a La Gerson – canhotinha de ouro), tava de costa pro gol, matei no peito e de meia bicicleta (obrigado Leônidas da Silva – o homem borracha!), na veia, que chute bem no ângulo, Suzarte, goleirão, ficou pasmo! Só olhando! Com a cara de bobão!, E dizendo: "como é que pode! Como é que pode!” Eu só vi a gritaria e a rede balançando, foi uma correria inesquecível, rapaz o filme voltou! É o futebol, o que posso fazer? Ninguém tira esse! Ta na memória!

- Os craques atualmente estão difíceis de surgir, analise?

- Falta principalmente humildade, quando um jogador joga uma partida boa, pensa que é já craque, não sabe se valorizar, tem que ter mas responsabilidade, atleta não pode andar em farras. Quando eu jogava, e a pós a partida, recebia alguns elogios sobre a partida eu dizia: obrigado, mas eu quero jogar melhor na próxima, ou seja, as coisas hoje os atletas querem tudo imediato! Após a partida, o jogador, já pensa na resenha e no dinheiro! Faltam também campos para peladeiros, são nesses campos que aparecem os craques!

Biografia de um atleta espetacular! José Luiz GonzagaNasceu 27.04.1951 em Floriano-PI, no bairro Curador. Cônjuge: Meroania da Silva Moreira. Filha: Moyra Christian da Silva Moreira. Pais: Antonio Milindro de Sousa e Maria Evelin Soares. Funcionário da CEPISA, há 27 anos
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Fonte: www.florianoemdia.com

4/16/2015

RETRATOS

Time do CISFA / 1985
Época de ouro do nosso futebol de salão, quando esse time aí do COLÉGIO INDUSTRIAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS - CISFA, comandado pelo experiente desportista Oscar Vieira Prócópio, levou a equipe ao troféu.
Henrique Teles, Oscar, o professor Rubens Saraiva e o engenheiro Luna (Sebastião Luna), doutor Gerson, Afonsinho ( Pato) e Abdalla Zarur exaltando sua generosa cor rubro negra para saudosistas torcedores naquele torneio de 1985.
Segundo o próprio Procópio, "vencemos o torneio, meu amigo Rubens! E por minha causa. Explico: eu tinha direito a jogar 10 minutos. Nosso time estava ganhando de 4 a zero. Foi so eu entrar que o outro time fez 3 gols. Daí o Luna disse: só tem um jeito: Oscar sair do jogo. Saí, e ganhamos de 5 x 4. Como o maior responsavel pela vitória (porque sai) fui eu, fiquei com o troféu.

Histórias curiosas do nosso futebol romântico

4/14/2015

RETRATOS

Contactamos, nesse momento, com o antigo jogador de Floriano Jolimar, que jogou ao lado de Cléber na seleção de Floriano no anos de 1960 e 1970.

Jolimar, hoje morando em São Paulo, esteve com o nosso amigo Zé Uilson ( Engenheiro da SABESP e irmão do saudoso craque de bola Luiz Orlando). Uilson conversou bastante com Jolimar, relebrando velhas momórias e outras passagens pelos campos de Floriano.

Na foto ao lado, observamos o time do São Paulo de Carlos Sá, quando, no ano de 1964, ele jogava no gol, iniciando naquele período seu apogeu, ganhando vários torneios, que eram decididos no velho campo dos artistas.

Carlos Sá, Puluca e Teodoro
Jolimar ficou de enviar-me algumas fotos e histórias, para que possamos editar um trabalho mais detalhado sobre a sua história e o seu tempo de grande craque que era naquele período romântico do futebol amador de Floriano.

Na foto do time, acima, da esquerda para a direita, temos Pedro Hélio de Eugênio, Jolimar (no gol), Caçula, Carlos Sá de Geraldo Teles, Gerôncio e Bento; agachados, o Chico do Campo, Beca (do hoje, noBNB em Teresina), Danúnzio (in memorian), Puluca (aposentado da CEF) e Chiquinho (aposentado federal em Brasília).

Na outra foto, foi uma visita que fizemos ao Centro Cultural do empresário Teodoro Sobral, quando reencontramos o Carlos sá ( segundo ele, anquele tempo, era cabeludo e tinha o apelido de Ronie Von); o nosso amigo Apolinário (Puluca), grande estilista do futebol de salão de Floriano.

Revivermos essas histórias nos trazem bastante recordações, o que na verdade, poderíamos desenvolver parcerias e proporcionar atividades esportivas junto à comunidade local, onde a nossa juventude precisa retomar sua dignidade e sair da margem cultural.  

RETRATOS

Time do Ferroviário dos anos cinquenta. Época em que o doutor Nazareno Araújo era o dirigente responsável e comandava o grande apogeu da equipe.

Da foto, da esquerda para a direita, em pé, temos Cajazeira (aposentado do BNB, morando em Teresina e antigo funcionário da Casa Inglesa), Fortaleza, Sinésio (que veio de Campina Grande), Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro e Mc Donald.

Agachados, o famoso Popó (de Teresina), o goleiro Dodó, Pelado, Augusto, Zezeca (aposentado do BB) e Walter Moleza, posando no estádio José Meireles no final dos anos cinquenta.

Quanto ao garoto propaganda, trata-se do advogado Jusmar Leitão (já falecido).

4/11/2015

45ª Exposição Feira Agropecuária de Floriano já tem data definida

A 45ª Exposição Feira Agropecuária e 3ª Agrosul de Floriano, realizada pela Associação dos Criadores do Médio Parnaíba (ACRIMEP), em parceria com a Prefeitura Municipal de Floriano, através da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico e Secretaria de Desenvolvimento Rural, já tem data definida para acontecer.

Segundo o presidente da ACRIMEP, Carlos Bucar, entre os dias 27 a 31 de maio o Parque de Exposições Raimundo Mamede de Castro vai receber a 45ª Exposição Agropecuária de Floriano. O evento terá o tradicional leilão de animais, exposição de produtos agropecuários, feira de animais e shows.

Para definir os primeiro detalhes da Feira, a ACRIMEP já iniciou a maratona de reuniões com os envolvidos na organização do evento.
Pque. de Exp. Rdo. M. de Castro


“Fizemos a reunião e preparamos tudo que tinha que ser preparado pela ACRIMEP. Nesta segunda-feira teremos uma audiência com o Secretário Estadual de Agricultura, pra gente dar o pontapé inicial”,
 informou Carlos Bucar.

Fonte: florianonews.com

4/09/2015

RETRATOS

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE!

“PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DE FLORIANO”

POR NELSON OLIVEIRA

(Foto: Defala Attem, no interior do estúdio da Amplificadora Florianense - Arquivo de Pedro Attem)

Com a inauguração do Cine Natal, em 1937, pelo Sr. Bento Leão, que mais tarde se transformou na firma Bento Leão & Cia que, além do titular que lhe emprestou o nome, contou com a colaboração valiosa dos srs. Albino Bento Leão da Fonseca, sobrinho do Sr. Bento, Honorato Drumond e Mundico Soares, que, ao que parece, existia algum grau de parentesco entre eles. 

A referida firma explorava, além do cinema, o bar do Bento, principal ponto de encontro de parte da nossa sociedade, onde era servido todo tipo de bebidas merenda diversas e um saboroso cafezinho, que, já naquele tempo era feito em uma moderna máquina, com as louças (xícaras) devidamente esterilizadas. E a AMPLIFICADORA FLORIANENSE, que tinha o slogan, a “VOZ LIDER E POTENTE DA CIDADE” foi adquirida pela firma, para fazer a propaganda dos filmes que seriam exibidos, e, posteriormente, também acolhia anúncios das firma que exploravam outros ramos de negócios.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE teve, no início, a direção de um locutor de nome Luciano, por um curto espaço de tempo, em virtude de ter de se ausentar da cidade. Em face disso, o cargo passou a ser desempenhado pelo saudoso DEFALA ATTEM, florianense autêntico, que deu um novo destino ao empreendimento que passou a se constituir numa atração pelas músicas ali apresentadas.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE funcionava 3 vezes ao dia. Das 09 às 10 da manhã; das 17,30 às 18,30 horas e das 20 às 20,30 horas. O programa até as 18,30 marcava o início da 1ª sessão do cinema e das 20,30 marcava o início da 2ª sessão do cinema. Aquele instrumento que possuía um alto falante em frente ao cinema e outro na praça Coronel Borges atingia uma vasta região da nossa cidade. Diariamente, das 18 às 18,30, era apresentado um programa de grande aceitação, intitulado de a “MÚSICA QUE O TEMPO NÃO APAGOU”, no qual desfilavam as mais belas páginas do cancioneiro popular, interpretadas, um em cada dia da semana, onde se destacavam: Francisco Alves, o rei da voz; Orlando Silva, o cantor das multidões; Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e muitos outros, que, com suas vozes embalavam os sonhos e as saudades de muitos florianenses da época.

Surgiram, posteriormente, outros serviços de auto-falantes, porém, de curta duração. O da Casa Bringel, o do Cine Itapoan e um do Pedro de Alcântara, que tinha o seu estúdio para os lados da rua São José.

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE funcionou por mais de 20 anos sob o comando do Defala Attem e somente calou sua voz, com a chegada da Rádio difusora, cuja história também será destaque neste portal.

Defala Attem, depois desempenhou mandato de vereador, estabeleceu-se no comércio com armazém à rua São Pedro, próximo a esquina da praça Dr. Sebastião Martins, irmão da Tereza, do Fozy, da dona Noeme e do Pedro Attem filho, que há pouco tempo, também nos deixou. Defala, cidadão de bem e conceituado, morreu vítima de acidente automobilístico, próximo à cidade de São João dos Patos-MA.


Por: Nelson Oliveira
Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.

4/08/2015

RETRATOS

Amaral com Mineiro e Gilson
AMARAL – ANTES E DEPOIS
(Na foto, Amaral ao lado de Mineiro e Gilson no estádio Mário Bezerra, jogando pela Seleção de Floriano numa partida contra o selecionado de São João do Piauí)
Luiz Carlos Amaral Alves, grande jogador de bola do futebol romântico de Floriano, mais conhecido como Amaral, filho do ex - jogador Luiz Sansão do antigo Artístico.
Amaral começou a despontar nos campinhos de pelada conhecidos, como o campo dos artistas, Manguinha, Barão, Taboca, Odorico, onde, posteriormente, o nosso amigo Cangati o levou para o Grêmio Esportivo Florianense de Galdino.
Teve uma relativa passagem pelo time do Reno Esporte Clube de José Amâncio, onde foi campeão de alguns torneios locais.
Estilista, dominava o meio de campo, distribuindo bem as jogadas para os atacantes fazerem os gols. Era, também, acrobata com a bola, fazia o que queria com a pelota, deixando os adversários totalmente apavorados.
Amaral lembra, como se fosse hoje, a escalação do time do Ferroviário de 1979, quando sagrou-se campeão florianense: Marquinhos, nego Gilson, Dias, Zuega e Zé Ulisses; no meio de campo atuatavam o próprio Amaral ( sem modéstia, como ele fala, o melhor volante daquela época ), Eloneide e Mocó; e no ataque, Mineirão, o centroavante Zé Bruno e Devaldo.
Se houvessem os incentivos necessários Amaral, à época, com certeza já estaria brilhando no sul do País, quando o futebol passava por um período de transição, entre o romântico e o moderno.
Hoje, morando em Taguatinga, Amaral ainda arrisca um futebol de fim de tarde com os amigos, ainda dando show de bola. Casado, dois filhos, trabalha como autônomo e nos disse que logo estará ( re ) visitando a velha Floriano

4/06/2015

RETRATOS

Paulo de seu Lourenço e Ciço Filho de Ciço Pintor

Uma outra resenha engraçada em Floriano, que nos conta o folclore local, mas dizem que foi pura verdade, lembra o nosso amigo Gilberto Lima, dava conta de que havia na cidade, naqueles bons tempos, dois mestres do pincel, Zé Pintor e o seu irmão Cicero Pintor, dois magros na arte de pintar e desenhar.

O negócio é que certa vez, então, inspirado, seu Cícero Pintor dedicou-se a pintar, na parede externa da casa de seu Zezinho Rocha, na lateral da rua São João, um painel deverasmente incrível, nada mais na menos do que um desenho de um quarto de carneiro assado , desenho este totalmente personalizado, que despertou a atenção de todos que por ali passavam.

Comentava-se que o desenho ficou tão perfeito e simétrico, que não tinha um transeunte ali que não desse uma parada e uma olhada daquelas, pela força da sua realeza e pintura, deixando todo mundo numa fome danada.

Disseram, até, que uns cachorros vira latas da vizinhança dali, se estranharam e se enrolaram numa briga feia, disputando o conteúdo do desenho do carneiro pintado pelo mestre Cíço Pintor.

Em tempo: 


Cícero Pintor, já falecido, deixou uma vasta fonte de trabalho na arte de pintar junto à comunidade florianense e sempre era respeitado por todos aqueles que o conheceram.

AMÉRICA NEGRA

O professor e poeta florianense Élio Ferreira convida para o lançamento do seu novo livro América Negra & Outros Poema Afro-Brasileitros no dia 30 de abril de 2015, às 19 horas na Livraria Anchieta, localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima, 1557.

Esta é mais uma iniciativa do poeta florianense. Seria de suma importância se o lançamento fosse estendido, posteriormente, para outras cidades, como Floriano, Picos e Parnaiba e, porque não dizer, de Brasília, onde há uma comunidade muito forte de florianenses que ali residem.

Boa sorte a essa nova empreitada de Élio Ferreira.

Paixão de Cristo em FLO reuniu milhares de pessoas


Milhares de pessoas assistiram ao espetáculo que narra a vida de Cristo desde seu batizado até sua ressurreição. Para reviver a história mais marcante da humanidade, o grupo Escândalo Legalizado de Teatro (Escalet), contou com a participação de 350 atores, entre eles, Oscar Magrini que interpretou Caifás, Elke Maravilha fez Herodias, e Luigi Baricelli deu vida a Pôncio Pilatos.
 
Este ano, Jesus foi vivido pelo ator piauiense Jesus Carvalho. O jovem conta que teve que deixar a barba crescer para interpretar o Messias.
O espetáculo realizado na sexta e sábado teve a duração de duas horas e os olhos atentos do público era uma demonstração de que a história de Cristo emociona mesmo ela tendo acontecido há milhares de anos.

A emoção teve início logo na primeira cena quando acontece o batismo de Cristo. A encenação segue e a multidão vigilante acompanha os momentos que contam os milagres, condenação, perseguição, prisão, crucificação e morte de Cristo.
A ressurreição foi o desfecho final da trama é um dos momentos mais marcantes do espetáculo, pois Jesus Cristo ressurge por trás de uma muralha com muitas nuvens.

O encanto do espetáculo se justifica, pois de acordo com o diretor geral, Alisson Rocha, os cenários foram montados após uma pesquisa feita em Israel. “O produtor do evento Cesar Crispim esteve em Israel e a partir deste levantamento podemos fazer recriar a atmosfera e os costumes da época de Cristo”, contou.

Fonte: piauinoticias.com



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