2/15/2006

POR DA TARDE


ESTAMOS observando o tradicional fim de tarde do velho cais da Princesa, numa excelente inspiração da página do Guerra (www.noticiasdefloriano.com.br), fazendo com que nos transporte para um clima de paz e harmonia.

Precisamos, desta feita, acionar as autoridades competentes, para que se façam uma recuperação da beira do rio nesse perímetro urbano, um projeto "reviver". Profissionais de várias áreas poderiam bem formar uma parceria e desenvolver um trabalho para dar um visual novo àquela praça, mas considerando, fundamentalmente, suas características originais de época.

Só assim alavancaremos sucesso para o o futuro de nossos corredores turísticos.

2/13/2006

CASARAO EM RUINAS


ESTE seria um dos últimos espaços do casarão da família Emídio Gabriel intacto, mas em processo de destruição.
Fica localizado, ali, na rua Padre Uchoa na altura do cruzamento com a rua Hermando Brandão. Este espaço já foi quitanda, oficina de conserto carros, motos e bicicletas mas que precisa de cuidados e ser restaurado enquanto há tempo.
Poderíamos fazer uma campanha no sentido de que se contabilize os prédios antigos em processo de ruínas, para que no futuro se possa envolver a comunidade na cobrança junto à Prefeitura local de melhorar e resgatar o nosso patrimônio arquitetônico, que por sinal, ainda preserva seus belos contornos.

2/10/2006

MANGA


TENHO lembranças de nossas pescarias do famoso posto do Pateta, mas a foto ao lado (Florianonet), mostra o encanto da Praia da Manga, balneário ecológico de Floriano.
Na verdade, as nossas autoridades precisam melhorar mais e explorar o seu potencial turísco, sem prejudicar a natureza do lugar.
Se houver sensibilidade, divulgação e uma efetiva preocupação permanente de promover as atividades inerentes a essa possibilidade natural que possuímos, teremos, então, mais uma opção de lazer.
Mas é preciso atuar, fiscalizar e promover o bem estar, a qualidade de vida.
É isso aí.

2/08/2006

VIAZUL - O RETORNO


HÁ uma grande expectativa do retorno do famoso conjunto Viazul de Floriano, agora, em fevereiro em um show imperdível na minha opinião. Seria, tipo, um reencontro saudosista, mas oportuno do ponto de vista do movimento pop local.
Alguns pontos estão sendo discutidos e amadurecidos pela cúpula do grupo, para que as férias e o carnaval da cidade se tornem mais atraentes.
Além da experiência de Zé Demes, Nilson Coelho, Adelmar Neiva, Célia Reis e do fotógrafo Marcelo Guimarães, seria de fundamental importância a divulgação interativa pelos meios de comunicação local, para tornar o evento mais significativo.
Vamos aguardar o retorno dos nossos velhos e famosos roqueiros dos anos românticos da Princesa do Sul.
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A foto acima é de um show do início dos anos oitenta

2/07/2006

POR DA SAUDADE


ESTE belo por do sol do Parnaiba de Floriano, tirada da inspiração do nosso amigo Wellington Batista, faz lembrarmos das pescarias, dos banhos de rio e da ausência do famoso pescador Zé Rubal, que tinha uma sintonia com as águas do rio em suas andanças diárias.
As águas calmas e a pacata ribeirinha nos revelando suas glórias e lembranças dos anos que passaram, mas que podemos, ainda, restaurar sua beleza apreciando-o nas belas tardes do cais.
Segura-te, poeta, que o tempo passa e precisamos resistir às mudanças e ao progresso.

CARNAVAL I


A foto ao lado, trata-se dos belos carnavais de outrora, nos anos sessenta, quando a gurizada frequentava as matinês do Floriano Clube e brincava nas praças e ruas. Tinha o hábito, também, de aparecer tirando fotografias com o saudoso Leuter Epaminondas.
A fotografia ora em pauta mostra, da esquerda para a direita, afobados, o famoso Pimentinha, o bad boy Barbosinha e o genioso Fefê (do Bruno), em poses de galãs ao lado da velha Sertã.
Conta o folclore que esses rapazes pintavam o sete na descontração da festa de momo. Lembranças como esta nos tranporta para a saudade da velha Floriano, hoje bastante desfigurada de seus ideais.
Mas ainda há um tempo para voltarmos atrás.

2/03/2006

RESUMO HISTÓRICO DE FLORIANO



A região onde se localiza o Município de Floriano situa-se na área das sesmarias que, em 1676, a Coroa Lusa dava a Domingos Affonso Mafrense, Julião Affonso Serra, Francisco Dias D'Avila, Bernardo Gago, arcedíago Domingos de Oliveira Lima, Manoel Oliveira Porto, Catarina Fogaça, Pedro Vieira Lima e Manoel Ferreira, potentados baianos, que jamais se abalaram, a seguirem para o Piauí e viverem em suas terras.

Essas concessões se estendiam por dez léguas de terras em quadro, para cada um deles, nas margens do Rio Gurguéia. Algum tempo depois, os contemplados, anteriormente, junto com Francisco de Souza Fagundes, obtêm mais dez léguas de terras, em quadro, para o Parnaíba.

A criação de gado começava a se expandir com rebanhos vindos de Cabo Verde.A criação de gado "vacum" ia se transformando, além da atividade agrícola, em fonte principal de riquezas e, com o passar do tempo, os currais se multiplicavam.

O Município de Floriano situa-se na área em que Domingos Affonso Mafrense fundou as primeiras fazendas de gado no Piauí. Elas formariam o centro da expansão da pecuária piauiense.

Com a morte de Mafrense em 1671, trinta de suas fazendas foram doadas aos Padres da Companhia de Jesus - os jesuítas. Com a administração das fazendas pelos padres da Companhia, observou-se grande progresso e desenvolvimento dessas fazendas; porém, em 1760, com a expulsão dos Padres Jesuitas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as referidas fazendas passaram para o poder do Estado do Piauí ou, na época, Província do Piauí.

O Governador daquela época, João Pereira Caldas, após a expulsão dos Jesuitas, promove o seqüestro ou tomada das fazendas e faz o arrolamento dos bens das mesmas. Após isso, divide-as em três inspeções com nomes de Canindé, Nazaré e Piauí.

Passados alguns anos, já em 1873, desmembram-se, da inspeção de Nazaré, as fazendas: Guaribas, Serrinha, Matos, Algodões, Olho D'água e Fazenda Nova, para formarem a Colônia Rural de São Pedro de Alcântara, criada pelo Decreto Imperial n0 5..292, de 10 de setembro de 1873, a cuja frente do projeto da Colônia Rural se encontrava o ilustre e primeiro agrônomo do Piauí, formado na França, Francisco Parentes, que havia sido comissionado pelo Ministério da Agricultura do Brasil para estudar, minuciosamente, as condições de criação de gado bovino no Piauí, especialmente nas fazendas da Inspetoria de Nazaré.

A sede da colônia foi situada à margem direita do Rio Parnaíba, a 60 léguas acima da cidade de Teresina, na época, capital da Província do Piauí, e a 150 léguas do litoral, no lugar chamado "Chapada da Onça" As fazendas acima mencionada formariam o patrimônio da Colônia, e as mesmas foram consideradas pelo Ministério da Agricultura e da Fazenda, para o fim de formar a Colônia Rural, por aviso de 10 de junho de 1873. As fazendas, que pertenciam à Inspetoria de Nazaré, contavam de 21 léguas de comprimento por 20 de largura, em excelentes terras, com pastagens de boa qualidade e foram doadas com três casas, currais e gado bovino existentes, em número de 10.000 cabeças.

Após essas providências, Francisco Parentes, se encontrava no Rio de Janeiro, ultimando os entendimentos para o início dos trabalhos a partir de Teresina. A bordo do vapor "Piauhy", seguido de grande comitiva, o governador do Piauí, na época chamado de Presidente da Província do Piauí, Adolpho Lamenha Lins, segue para o local da fundação, onde, no dia 10 do mesmo mês e ano, lança a pedra fundamental do edifício principal (atual Terminal Turístico de Floriano) A pedra continha a seguinte inscrição: "São Pedro D'Alcantara -Estabelecimento Rural, fundado por Decreto n° 5.392, pelo Agrônomo Piauiense Francisco Parentes, na presidência do Exm. Senhor doutor Adolpho Lamenha Lins, 1874." Quando as obras do grande edifício sede já estavam quase concluídas, Francisco Parentes contrai febre maligna. Levado às pressas em uma canoa, para Amarante, a procura de socorro médico, ali morre com 37 (trinta e sete) anos de idade, no dia 16 de junho de 1876. Com a morte de Parentes, contudo, a obra teve continuidade.

Na época de Parentes e após a sua morte, por algum tempo não era permitido construções de casas particulares na área do Estabelecimento, o que, de certa forma, impedia um desenvolvimento mais rápido da sede da Colônia. Foi na administração de Ricardo Ferreira de Carvalho diretor do Estabelecimento Rural São Pedro de Alcântara, que foi permitido, livremente, a edificação de casas na colônia, o que era facilitado pela direção do Estabelecimento.
No edifício sede funcionava uma escola para os filhos dos escravos (ambos os sexos), órfãos e libertos pela lei de 28 de setembro de 1871. A escola não ensinava somente as letras, mas o ofício de mecânico, técnicas agrícolas, arte de cortume, alfaiataria, fabricação de produtos de laticínios, além de estudo religioso, música, física e química. No lugar denominado Brejo havia um campo experimental agrícola mantido pelo Estabelecimento. Em 1884 recebeu tentativa de reforma por parte do Governo Imperial.

Em 1887, e com o aumento considerável da população, elevou-se, o povoado sede do Estabelecimento, á categoria de vila, com o nome de Vila da Colônia, por força da resolução nº 2, de 19 de junho 1890, transferindo para ela, a oficialidade da Vi-la da Manga. Por força da resolução mencionada, a nova Vila ficou pertencente à jurisdição civil e criminal da comarca de Jerumenha, sendo seu termo um distrito de paz. Poucos dias depois, a resolução n0 3, de 26 de junho de 1890, desmembrou o termo da Colônia da Comarca de Jerumenha, para a formação de uma nova comarca com denominação de Colônia, assim ficando até 1892, quando, pela lei 18, de 12 de dezembro do mesmo ano, foi cassada sua autonomia judiciária, passando a seu termo a integrar a co-marca de Amarante. A lei n0 67, de 25 de setembro 1895, extinguiu a vila e o Município. Em 18 de junho de 1895 era restabelecida a autonomia da vila e do Município com os seus primitivos limites, voltando o termo judiciário, ainda, a pertencer á comarca de Amarante. A lei 144, de 08 de julho de 1897, elevou a Vila da Colônia a categoria de cidade, com a denominação de Cidade Floriano, homenagem ao "Marechal de Ferro" Floriano Peixoto. A lei foi assinada pelo governador da Província do Piauí, Raimundo Artur de Vasconcelos.A lei n° 154, de 16 de junho de 1897, criava a Comarca de Floriano, de 1ª Entrância.

Floriano situa-se na Zona Fisiográfica do Médio Parnaíba, à margem direita desse mesmo Rio, em frente à cidade de Barão de Grajaú Maranhão. A cidade fica a 256 Km da capital do Estado do Piauí, Teresina. Suas coordenadas geográficas são: 60°46'24" de latitude sul, e 43°00'43" de longitude oeste em relação a Greenwich. Sua altitude: 140 metros. Clima: quente seco, no verão, e úmido na época das chuvas.

Acidentes geográficos do Município: Rio Parnaíba, que banha a cidade e o município em toda sua extensão. Seguem-se-lhe os rios Gurguéia e Itaueira. Hoje, Floriano é Influente pólo de desenvolvimento, considerado município emergente, e sua sede, a Cidade de Floriano, é ponto convergência de vasta área do sul do Piauí e Maranhão, sendo chamada de "Princesa do Sul do Piauí". Nas próximas décadas o município estará entre os maiores do Nordeste, e a cidade de floriano destacar-se-á, tendo em vista sua grande vocação comercial, recebida essa influência dos imigrantes árabes que aqui chegaram em 1889 e criaram grande comercio, além de centro educacional e pólo de turismo, saúde, e prestação de serviços.
A foto acima é do atual Terminal Turístico, antigo e primeiro prédio de floriano, o Estabelecimento Rural São Pedro de Alcântara.
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Fonte - Prefeitura Municipal de Floriano

SHOW NO ESTILO BOSSA NOVA



EM julho do ano de 1980, quando estávamos de férias na Princesa, conseguimos gravar o famoso show do Grupo VIAZUL no tradicional Salão Paroquial.

O conjunto estava buscando renovação e, contando com o efetivo apoio da comunidade local, promoveu um belíssimo show, lotando toda a capacidade daquela casa paroquial.

Liderado pelo vocalista José Demes, o Ieié, também participavam da turnê o guitarrista Nilson Coelho, o violonista Adelmar Neiva, a cantora Célia Reis, o fotógrafo Marcelo Guimarães e contou, também, com a tremenda participação do grande conjunto Os Iguais, numa bela colaboração do saxofonista Cancão (in memorian).

A nossa participação foi no sentido de documentar esse evento, através de uma gravação embutida. Hoje, felizmente, temos em arquivo esse simbólico documento gravado em CD-r, onde faremos doações para alguns seguimentos históricos da cidade.

ESCOLINHA HUMBERTO DE CAMPOS


Foto de formatura de uma das turmas da consagradora Escolinha Humberto de Campos, mantida com subsídios da Prefeitura Municipal local nos anos sessenta. Funcionava, ali, numa sala do Colégio Joana Leal, que prestava o apoio necessário à comunidade.
A foto ao lado foi tirada no cruzamento das ruas do Fogo com Francisco Castro. Vê-se, ao fundo, a casa do antigo político e vereador Carlos Bucar.
São conhecidos na foto as figuras da professora Teresinha, da zeladora Antonia de Sousa Melo (a nossa famosa dindinha), de Antonio dos Reis (hoje, morando no Rio), dos alunos Leal, Ubaldo, Lenka, Dácio e Waltinho (filhos de mestre Walter, que tinha uma oficina de bicicleta ao fundo da Igreja), os irmaos Jotinha e Aleancardeck e outros mucurebas.
Época romântica de renovação, educação, solidariedade, respeito e vocação para a cidadania na velha Floriano.

2/02/2006

MARIA BONITA EM PRETO E BRANCO


EIS, pois, o prédio da bela Maria Bonita em preto e branco no período da sua inauguração no ano de 1922. Época romântica.
Podemos apreciar os seus belos contornos, observando os transeuntes participando das atividades do dia a dia da velha Floriano.
São momentos, assim, hilários, que nos leva a uma reflexão pedagógica e intuitiva de como podemos, hoje, refletir sobre a vida e o nosso futuro.
Graças a ti, Princesa, podemos sobreviver, contemplando-te em nossos dias e resgatando a tua história e as tuas grandes virtudes.

Tradição e devoção: Floriano se prepara para a Procissão do Senhor Bom Jesus dos Passos

  Nesta sexta-feira, dia 22 de março, a cidade de Floriano se prepara para reviver uma antiga tradição religiosa: a Procissão do Senhor Bom ...