6/29/2006

A REGRA É CLARA

Tratava-se, evidentemente, de uma disputa acirradíssima, dentro do contexto lírico de nosso futebol. O Estádio Mário Bezerra recebia, como de sempre, um público afobado de torcedores, totalmente inspirado para mais uma jornada esportiva do campeonato florianense de futebol de poeira.
A partida era extremamente decisiva, espetacular e envolvia, necessariamente, o brio dos tradicionais dirigentes esportivos da Princesa do Sul. No entanto, Cangati, o árbitro da partida, vaidoso, não queria saber de confusão nem de discussões para apitar o ponta pé inicial da grande peleja.
Um fato inusitado, porém, seria motivo de um verdadeiro flagrante para o comandante do encontro. Cangati, num cochicho isolado, fora avisado de que o atleta Zequinha Futuca estaria tomando umas doses de uisques antes da partida, acintosamente. Imediatamente, com o sangue quente, o apitador da partida, com as suas pernas cambotas, sai correndo em direção a Zeca e, corajosamente, Cangati apontara o famoso cartão vermelho para Zequinha, expulsado-o da grande decisão.
- Cangati, que negócio é esse de tu me expulsar antes do jogo! Onde já se viu isso? Qualé a tua? - Indagara Zequinha Futuca, com as mãos nas cadeiras, nervosíssimo, puto das calças.
Cangati, imponente, usando categoricamente a sua moral e autoridade de árbitro do encontro, não quizera nem saber e resolve exaltar seu desabafo:
- Meu amigo, aqui quem manda sou eu! A regra é clara!
Restara a Zeca Futuca, portanto, ser consolado pelos seus companheiros e a partida tem o seu início dentro de um clima de protestos e discussões, naquela tarde quente de domingo, quando o nosso futebol exaltava sua epopéia romântica.

6/26/2006

OS BRAVOS



OS BRAVOS - SURGE UM EXTRAORDINÁRIO CONJUNTO MUSICAL
Uma multidão aguardava com ansiedade o lançamento do conjunto OS BRAVOS, logo após o famoso show do cantor da jovem guarda - Jerry Adriani no inesquecível 19 de outubro de 1968 às oito horas da noite.
Quando os garotos chegaram no Salão Paroquial, ficaram admirados com o comparecimento em peso do público; era tanta gente que não foi possível entrar pela porta principal, os quatro rapazes tiveram que pular o muro. O apresentador da Rádio Difusora de Floriano, Pedro de Alcântara Ramos, anunciou: “senhoras e senhores, com vocês - OS BRAVOS...”; foi de arrepiar, as cortinas se abriram e surgiram os quatros ídolos, com a faixa etária entre 14 e 16 anos, pulando e tocando a música de entrada, foi um delírio total. E, para abrilhantar o grande show, em seguida, entrou em cena o badalado Jerry Adriani.
Nessa mesma noite o conjunto seguiu para tocar no tradicional Floriano Clube, e outra surpresa, uma multidão os esperava, os organizadores da festa tiveram que fechar as portas do famoso clube, pois não havia mais espaço.

Os Bravos eram formados pelo baixista Irapuam Leal, o guitarrista solo Antonio Alberto (que tinha dois apelidos: pimentão e rádio globo), o guitarrista base Fábio de Jesus (mora hoje em Teresina) e pelo baterista Raimundo Neiva (Neivinha); depois, numa segunda etapa, o baterista passou a ser Levindo Sipaúba.

Tudo começou com a influência da jovem guarda. E Floriano, como uma cidade de vanguarda, também participou ativamente dessa fase romântica. Os jovens Irapuam, Marcone (filho de seu Florentino e irmão de Piruca), Pedro Bispo, Ozires (de Barão de Grajaú) e Zé Bruno Filho - “ficávamos horas e horas treinando e ensaiando os sucessos da época e quando um de nós conseguia imitar os acordes e os cantores dos conjuntos famosos, corríamos para casa de um e de outro para mostrar, era um barato, mora!” – conta, comovente, Irapuam.

Fatos pitorescos: com o intuito de buscar reconhecimento do público e ao mesmo tempo um padrinho forte para patrociná-los a turma, equipada com violões, fazia apresentações nas entidades como o Lions Club e Câmara Júnior. Os instrumentos musicais foram comprados pelo dinâmico Vicente Rodrigues (desportista), um entusiasta do grupo. Os ensaios eram realizados em dois locais, na rua Sete de Setembro, na residência do sogro de Antonio de Pádua, conhecido como Mata Sete (in memorian) e na rua Padre Uchôa, no quarto da esquina da casa de Neno Leonias (um grande incentivador do conjunto), filho de seu José Leonias; O adolescente José Demes (Ieié) era considerado o mascote, pois estava sempre por perto aprendendo os acordes, e pouco tempo depois passou a integrar o famoso grupo Viazul. Outros que acompanhavam, Dílson Barbosa, Genison (conhecido por priquito de ovelha). O nome da banda surgiu de uma longa lista, que teve entre vários nomes: THE BIRDS. Nos shows em Barão de Grajaú, os integrantes e os equipamentos do conjunto atravessavam de pontão (que fama, hein!).

OS BRAVOS tiveram uma passagem meteórica. Sua primeira etapa durou apenas de outubro de 1968 a maio de 1969, porém, pelo pouco tempo em cartaz, todos os seus shows eram lotados, os garotos fizeram apresentações no Floriano Clube, Salão Paroquial, Bar Carnaúba, Brotolândia, inauguraram as Casas Daher e o Posto São Cristóvão. O conjunto acompanhou vários cantores famosos, tipo Jerry Adriani, Zé Roberto, Lindomar Castilho, George Fredman e outras feras da jovem guarda.
Com o sucesso do grupo surgiram convites para fazer shows em São João dos Patos, Sucupira do Riachão, Barão de Grajaú, Guadalupe, Itaueira e em outras paragens. Na cidade de Barão de Grajaú, por exemplo, aconteceu um fenômeno, conta Irapuam - “o clube, local do show, estava tão lotado, que a gente tocava uma música, parava para afastar a multidão, voltava a tocar, parava, afastava a multidão e tocava, foi assim durante toda a apresentação”.

Perguntamos, então, a Irapuam, um dos idealizadores e fundadores do grupo, sobre algum fato que lhe marcou. Irapuam, hoje professor na UNED – de Floriano, foi categórico:

“Foram articulados uns shows nas cidades de Guadalupe e São João dos Patos para arrecadar fundos para construção do Convento das Irmãs no Colégio Industrial; como era impossível convencer o pessoal de casa para liberar-me, tive que fazer uma traquinagem: na sexta-feira saí de casa fardado como aluno Ginásio 1º de Maio e, numa sacola, escondido, o uniforme do conjunto para tocar no final de semana, foi um sucesso total, tanto nas apresentações quanto em casa, meus pais não tiveram outra alternativa, mandou-me, de prima, para Fortaleza. Época boa e romântica, que os anos não trazem mais!”
LEGENDA DA FOTO - OS BRAVOS NA ANTIGA RESIDÊNCIA DO EX-SENADOR JOÃO LOBO NA AVENIDA JOÃO LUIZ FERREIRA E ONDE FINCIONOU O INPS NO ANO DE 1976
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Colaboração: IRAPUAM, integrante e um dos fundadores do conjunto “Os Bravos”, hoje, professor da UNED de Floriano-PI; e César Augusto (filho de Antonio Sobrinho)

6/21/2006

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA


ZUEGA

Cracasso de bola. Em Floriano, Zuega jogara em vários times e destacou-se no Grêmio de Gaudino, ganhando vários campeonatos. Impressionados com o seu belo futebol, fora contratado pelos dirigentes da Capital piauiense, onde abafou em várias equipes.
Certa vez, já veterano, quando jogava em Teresina, Zuega arrebentava no jogo, jogando de tudo contra o Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo. Preocupadíssimo, o experiente técnico do alvi-verde do Parque Antáctica deu uma dura em seus comandados no intervalo da partida.
No segundo tempo, Zuega continuava com o seu show de bola. Vanderlei, a essa altura do campeonato, chamara alguns de seus dirigentes para sondarem de "quem se tratava, quem era aquele garoto que estava começando a crescer os cabelos".
- Que nada, professor! Já soubemos que esse daí é o vovô do time deles!
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Na foto, Zuega ao lado de Zeca Futuca num desses carnavais de Floriano

6/20/2006

ROSA DE OURO IV


Outra foto característica da antiga Rosa de Ouro nos anos sessenta. Observamos, na foto, o Nonato fazendo o intercâmbio com os fregueses. Outros diaristas da casa, conhecemos apenas o Chico Ivone, esse à direita da foto.
Graças ao nosso amigo César Augusto, estamos resgatando essas preciosidades do passado. Precisamos divulgar esses momentos, para que fiquem registrados para as gerações futuras as nossas atividades sócio-recreativas.
Precisamos de colaboradores, que guardam histórias, fotos antigas de Floriano. Vamos enriquecer a nossa página.

6/17/2006

ROSA DE OURO III


A nossa querida Rosa de Ouro, em grande estilo, na aurora dos anos românticos. Era ponto (e ainda é) de encontro de pessoas do cotidiano da cidade. O intercâmbio cultural era a dinâmica nos áureos anos sessenta.
Observamos, na foto, seu Camilo, seu filho Nonato, o Klinger (da Papelaria Globo com a revista na mão), o contabilista Gilberto Guerra e, ao fundo, o funcionário da banca de revista Sebastião (seria ainda vivo?), todos frequentadores assíduos do lugar e pousando naturalmente naquelas manhãs maravilhosas.
Precisamos, apenas, que os seus proprietários possam consevar, manter limpo o ambiente, para que os seus fregueses possam retomar a antiga prosa dos dias de ouro da Princesa.

6/14/2006

FIGURAS ILÚSTRES DE FLORIANO

PADRE ACELINO
Foi vigário de Floriano na décad de 20, oportunidade em que construiu o majestoso templo religioso que orna nossa cidade em honra a São pedro de Alcântara.
AFONSO NOGUEIRA
Natural do Ceará, comerciante, dono de embarcações a vapor construídas aqui mesmo em Floriano: ROSICLER, que antes se chamava NAZIRA (de propriedade do senhor Bucar Amado Bucar de Balsas - Maranhão) e AFONSO NOGUEIRA. Os motores vieram da Inglaterra.
ALBERTO DRUMOND
Cidadão de invejáveis dotes morais e chefe de família exemplar. Foi o primeiro titular do Cartório Civil e do Cartório de Primeiro Ofício. Verador.
ALFREDO ESTRELA
Comerciante com loja à rua que hoje tem o seu nome. Intendente Municipal, realizou algumas obras de interesse público.
ALUÍSIO RIBEIRO
Jovem, culto, poliglota, falava francês e árabe. De tradicional família piauiense.
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Fonte: Floriano de hoje e de ontem / Theodoro Ferreira S. Neto

6/13/2006

ROSA DE OURO - A CONSTRUÇÃO


Vejam outra tomada da Rosa de Ouro, documentada e preservada pelo seu proprietário, seu Kamel Ferreira, mais conhecido como seu Camilo no ano de 1964.
A cidade estava em seu apogeu de desenvolvimento, a construção da barragem da Boa Esperança em Guadalupe, muita revolução cultural, o cinema, os circos de arena, enfim, uma série de atividades sócio-culturais que levavam os florianenses ao delírio. Época romântica.
A Rosa de Ouro prticipou, sem dúvida alguma, desse processo de desenvolvimento cultural. Floriano, agora, precisa retomar seu crescimento o mais depressa possível.
Vamos correr atrás!

ANTONIO LUIZ


ANTONIO LUIZ BOLO DOCE - NA LINHA DA GRANDE ÁREA, ERA FATAL!
Craque indo e voltando, muitos atletas da região se espelharam (inclusive Mocó), nessa maravilha de artilheiro, jogador completo, que chutava e driblava com as duas pernas, cabeceava com precisão e com um detalhe: os olhos bem abertos, por isso era um exímio cabeceador (perdia apenas para Chico Macaco).
Estamos falando do inesquecível Antonio Luiz Moreira Nunes, mais conhecido como “Antonio Luiz Bolo Doce” (apelido herdado do seu irmão mais velho, Chico Bolo Doce).
Nasceu em Itaueira em 08 de julho de 1944, coincidentemente no aniversário da cidade que o adotou, filho de Luis Nunes e Aratilde Moreira Nunes, conhecida por Dona Tidinha.
Antonio Luiz era funcionário do Banco do Brasil. Casado com ZENEIDE e teve filho único - ANTONIO LUIZ MOREIRA NUNES JÚNIOR.
Seu primeiro time foi o Náutico nos anos 50, jogava no campo dos Artistas; no time, jogavam ainda o zagueiro Balinha, o meia armador Dárcio, o tranqüilo e habilidoso quarto zagueiro zagueiro Milton Costa, que trabalhou na Varig e no Supermercado Vende Bem.
Nos anos 60, “Bolo Doce” se destacou no timaço Palmeiras de Bucar (foto): Bucar, Zé de Tila (depois Brahim), Bagana, Antonio Guarda e Carlos Pechincha (depois Antonio José Caraolho), Trinta e Petrônio (irmão de Bolo Doce), Osmar, Antonio Luiz “Bolo Doce”, Sádica e Chicolé (Perereca).
Depois jogou e fez sucesso também no famoso Ferroviário de Floriano nos anos sessenta.
Fatos pitorescos do artista Antonio Luiz:
A rivalidade entre Floriano e Picos sempre chamou atenção, mas um fato inesperado e marcante o deixou feliz, num jogo em que o placar não mostrou a realidade do clássico, pois Picos ganhou de Floriano 5 X 2, com os dois gols de Floriano feito pelo artilheiro Bolo Doce. O jogo foi uma pérola, na quele dia histórico Antonio Luiz estava num dia endiabrado, com jogadas geniais, espetaculares, a torcida de Picos ficara encantada com a maestria e jogadas de rara beleza, jamais vista pelos torcedores, mas tinha dois grandes empecilhos: o goleiro de Picos e as traves, pois a bola não entrava, mas quando as cortinas do espetáculo se fecharam, os torcedores não resistiram: o carregara nos ombros dando uma volta olímpica, foi demais!.
O Palmeiras fora jogar em Guadalupe, mas como a estrada estava em péssimo estado (as coisas não mudam, são os mesmos problemass), tiveram de ir numa kombi, pelo Maranhão, o time de Floriano completo com apenas 11 atletas, quando chegaram nas proximidades de Guadalupe, tiveram quee atravessar de canoa. Quando Sadica se viu naquela aventura, disse:
- Eu não vou!
A turma, por unanimidade, retrucara:
- Vai, sim!
Finalmente, chegaram na concentração às 13Hs e começaram a comer bolacha com guaraná antarctica. Quando começou o jogo, Zé de Tila sentiu um embrulho na barriga, mas como não tinha reserva, teve que ficar em campo. Antonio Luiz fazia um gol e Zé de Tila não acompanhava o ponteiro corredor da bexica lixa, Chico de Hermínia, e o mesmo acontecia com o time adversário, eram gols lá e cá, até que Bolo Doce, não agüentou, foi lá atrás na zaga, pegou no braço de Tila e disse:
- Vai fazer número lá frente, pra vê se a gente ganha o jogo!
Todos caíram na gargalhada!
Intermunicipal, outro clássico entre Floriano e Amarante (terra do famoso jogador Papagaio). Os times entram no estádio Mário Bezerra, campo lotado, e surgiu um torcedor fanático com um litro de Whisky (três quinas), chamou Bolo Doce e ofereceu, ele não resistiu, tomou uma talagada, chega o dedo estalou, e puts grila! O juiz viu aquilo e partiu para cima do craque, dizendo que ia expusá-lo e coisa e tal, e já estava nos finalmente, quando goleiro Bucar, grandão, partiu para cima do juiz e disse algumas coisas, o juiz “corajosamente” aceitou o argumento do arqueiro e deixou o craque maior participar do jogo, e ele não decepcionou, valeu o ingresso!
Bolo Doce não gostava de treinar e muito menos de preparo físico. Gostava de beber, depois do expediente, não relaxava, diariamente das 17hs as 22Hs.6. Seu Luis Nunes, pai de Bolo Doce, era só felicidade quando seus meninos (Antonio Luiz e Petrônio) jogavam juntos, por outro lado era um pesadelo, quando os dois se enfrentavam, pois Bolo Doce, não tinha medo de cara feia, partia para cima, e quando ele fazia o pivô dominando a pelota, era uma zueira total. Mas tinha um zagueiro que não gostava de perder para Bolo Doce, seu irmão Petrônio jogava duro, estudava suas jogadas e realmente dava um trabalho danado para o artilheiro, eram dois gladiadores, porém era um pesadelo para seu Luis Nunes.
A camisa 10 do Palmeiras era de Petrônio, mas Antonio Luiz insistia em jogar com ela, era uma disputa acirrada, depois de muita discussão, ganhava no cansaço.
O desespero dos goleiros adversários, quando Bolo Doce dominava aredonda na linha da grande área era um espetáculo extra, uma gritaria só:
- Não deixa ele dominar, marca o homem, pelo amor Deus, não deixe virar. Mas depois vinha o mais fantástico de uma partida de futebol, o gooooool, a torcida se deliciava, era um êxtase.
FOTO: JOGO EM PICOS - MARÇO DE 1965, SELEÇÃO DE PICOS X PALMEIRAS. EM PÉ: Bruno, Antonio Guarda, Carlos Pechincha, Bagana, Izaías Cabeção, Zilmar, Bucar, Zé de Tila e Abdoral. Agachados: Chicolé (filho de Lourival), Bitonho, Antonio Luiz Bolo Doce, Sádica e Perereca.
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Colaboração e arquivo: Zé de Tila / César Augusto

6/12/2006

CHEGADA DO PRIMEIRO AVIAO EM FLORIANO

O avião era um monomotor de caça francês de dois lugares, que havia servido na primeira grande guerra mundial. Veio para a inauguração da linha do Correio Aéreo Nacional, pilotado pelo comamandante Macedo, que trouxe como passageiro o tenente Landri Sales na época Interventor do Piauí.
Aterrissou no campo de pouso do bairro Taboca, construído especialmente para a ocasião.
Quando o avião decolou de Teresina, fora passado um telegrama avisando a saída. Como já estavam todos os florianenses de sobreaviso, as escolas e o comércio local fecharam as portas e toda a população dirigiu-se para esse pequeno aeroporto.
Os passageiros, comandante Macedo e o coronel Landri Sales foram hóspedes do farmacêutico doutor Theodoro Ferreira Sobral em sua residência na rua Fernando Marques o qual à época era o prefeito municipal de Floriano.
No dia seguinte o avião retornou a Teresina.
Detralhe trágico: o comandante Macedo era natural do Crato (CE). Quando chegou pilotando um avião em sua cidade, seu irmão aproximou-se demais do aparelho, tendo morte instantânea, devido a hélice ter decepado seu corpo.
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Fonte: Floriano de hoje e de ontem / Theodoro Ferreira S. neto

6/09/2006

ROSA DE OURO: O COMEÇO DE TUDO


A nossa tradicional Rosa de Ouro começou com um pequeno quiosque (foto) em 1962 na praça doutor Sebastiao Martins, graças ao esforço empreendedor do senhor Kamel Ferreira, mais conhecido como seu Camilo, ex-proprietário do Cine Glória.
Vendia revistas, bombons, sorvetes, picolés, fazendo a festa da garotada. Nesse período, muitas novidades chegavam para os florianenses com as notícias do sul do País, através de informações de revistas e jornais.
Observamos o detalhe da foto com o senhor Camilo registrando a epopéia romântica da Princesa do Sul.
O resgate desses bons momentos nos deixam felizes. Precisamos, desta feita, traduzir e revelar essas belas imagens para as gerações futuras tomarem conhecimento para promover o seu cotidiano da encantadora Princesa do Sul.

De volta para o futuro

  Num desses reencontros especiais, onde a gente se sente feliz na presença de pessoas ilustres. Eu, Puluca e o Élio Ferreira (in memorian),...