8/31/2007

TORÓ NA PRINCESA


Chovia torrencialmente na Princesa em plena festa de momo numa tarde de muita ternura e poesia, quando eu estava completamente grogue de saudosismo e de inquietações.

Do bar que é hoje o antigo Cine Natal, eu observava a movimentação da Getúlio Vargas em dia de muita festa e folia.

Sentia-me sozinho, inerte em pensamentos e emoções; soturno, captava cada detalhe daquele momento; o aguaceiro parecia, até, um riacho caudaloso levando os barquinhos de papel que não mais existem.

Pára a chuva e volto a sentir-me incauto quando escuto a batucada do samba. Esperava os Ingratos para descer à beira do rio para ver se me acalmava; de repente, chega o nosso amigo Zé Uilson para jogar conversa fora e relembrar tempos d´outrora.

CAMPO DOS ARTISTAS


Vejam só como a especulação imobiliária tomou de conta de nossas antigas praças esportivas; necessariamente, isso um dia teria que acontecer, lamentavelmente. Fazer o quê?

Olha só o que sobrou do velho campo dos artistas: só há uma esquina sobrando, onde se vê, ainda, o velho cajueiro imponente, que está conseguindo se segurar e ficar de pé. Até quando?

Lembramos, então, dos antigos torneios de amadores que se disputavam aí e dos circos de arena que se instalavam nos anos sessenta; dos folguedos de primeiro de maio e dos gols que fazíamos por lá.

Seria de suma importância, a propósito, a revitalização desses arredores, na construção de áreas esportivas e culturais para a juventude local. É o que deve fazer a sociedade com a formação de parcerias e ou outras iniciativas. Temos que dar o exemplonovamente como demos no passado, certo?

Foto: Agamenon Pedrosa

8/30/2007

MAÇONARIA


Figuras ilústres das mais representativas da Loja Maçônica Igualdade Florianense nos anos cinqüenta, que deixaram marcados os seus serviços prestados voltados para a nossa comunidade.

Na escalação, da direita para a esquerda, em pé, temos o Raimundo Araújo, Onildo, Ferrer, Teodoro Reis, Genésio Nunes, Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves, José Vieira da Rocha, Leto Leitão, Alcebíades Morais e Né Camarço.

Sentados, na mesmaordem, observamos o João Barbeiro, Alderico Guimarães, Amílcar Sobral, Gervário Medeiros, Francisco Borges ( da rua do Amarante ), Turene Martins ( da rua do Cruzeiro ), João Nunes, Antonio e Pedro da Fonseca Rocha.

Esperamos que as atividades da nossa Maçonaria continue revolucionando e tentando melhorar cada vez mais o seu trabalho junto à comunidade local.

Fonte: Flagrantes de uma cidade

RAIMUNDO FLORIANO


RAIMUNDO FLORIANO DE ALBUQUERQUE E SILVA, 2º Tenente QOA R / 2, aluno nº 658 da Companhia de Petrechos Pesados da Arma de Infantaria.

UNIDADES ONDE SERVIU:

25º BC – Teresina / PI; ESA – Três Corações / MG; 12º RI – Belo Horizonte – MG; Cia Pol Ex / 11ª RM e BPEB – Brasília – DF.

MARANHENSE – BALSENSE

Amigo do Rio das Balsas

Amanuense, Cinesíforo, Alectoromaquista, Melômano, Rapsodo, Revascularizado, Almocreve, Diascevasta, Fescenino, Cruciverbista, Matinador, Parafrasta, Calemburista, Abencerragem, Toma-largura, Filatelista, Lusófono, Decifrador, Mestre da Banda da Capital Federal.

DISCÓFILO ESPECIALIZADO EM CARNAVAL E MPB DA VELHA GUARDA

CONTATO:

SQS 215 – BLOCO D – APTº 408, BRASÍLIA – DF, CEP 70294-040; TELEFONE: (61).33467713, E-MAIL: raimundofloriano@brturbo.com

8/29/2007

MATRIZ


Não é um retorno ao passado, mas trata-se de uma bela tomada dos dias de hoje do alvorecer de nossa monumental matriz São Pedro de Alcântara, extraída da inspiração do poeta Agamenon Pedrosa.

Um instante lírico, mágico e místico, que nos reporta a várias épocas. Certo que o progresso nos tirou o brilho de alguns arvoredos e de outros contornos da praça, mas ainda podemos prestigiar essa maravilha de Floriano.

As cores, hoje, são novas e reais e exaltam, mexem com a inspiração de todos. Precisamos renovar, sim, o nosso dia a dia; no entanto, vamos continuar trabalhando para o resgate de nossos belos prédios e da sua manutenção.

Vamos ficar de olho, certo?

Foto: Agamenon Pedrosa

CRUZEIRO


Estamos na altura do antigo beco das almas, ali, próximo ao Cruzeiro, mais especificamente apanhando a rua José Coriolano. Nesse exato cruzamento havia, também, um campinho de pelada nos anos sessenta, onde eram disputados vários torneios entre ruas.

Nessa esquina aí tinha um antigo oitizeiro, que dava sombra ao descanso dos peladeiros. A rua do Fogo e o time de Silva de dona Julita fizeram belas partidas e bastante acirradas. Lembramos de Tifi, Aerton, Jotinha, Leal, Valtinho, Ribinha, Cazuza, Dácio, Bá, Josair ( filho de seu Zé Bem ), Chiquinho de Turene, Danúnzio, Neguinho de dona Inésia, Adroaldo.

Essas lembranças nos vêm à tona de maneira nostálgica, porque aquela infância que tivemos fora revolucionária e havia uma empatia, um intercâmbio cultural fundamental para o desenvolvimento nosso no tocante ao aprendizado da vida.

8/28/2007

BLOCO DAS PRESIDIÁRIAS



Momento crucial e contagiante do carnaval da Princesa do Sul do ano de 1964, quando a sociedade florianense desfilava nos salões do Floriano Clube e Comércio Esporte Clube com galhardia, tendo em vista o sentimento lírico que despertava grandes emoções em nossos foliões.

As meninas em destaque na foto na cobertura do saudoso Leuter Epaminondas é o bloco d´As Presidiárias, grupo bem animado e que foi até premiado como o mais original. Essa formação, da esquerda para a direita, o bloco está representado por Geisa Kalume, Luiza, Lourdes Neiva, Rosália Carvalho, Violeta Martins, Maria de Jesus, Rosilma Matos e Teresa Attem.

Como bem disse o professor Luiz Paulo, em seus belos Flagrantes de uma cidade, esse carnaval de sessenta e quatro foi um dos mais espetaculares, com a juventude local se esbaldando de alegria e formosura e que deixou uma imensa saudade.

CONSTRUÇAO


Foto dos arquivos da Prefeitura da administração do prefeito Chico Reis, nos anos cinqüenta, quando o caminhão do senhor Tunga despejava material para a construção da ponte dos correios no riacho da Onça.

Floriano estava atravessando um momento decisivo, dentro do contexto político, social e desenvolvimentista. Havia otimismo, idealismo e muita vontade de crescer. A auto-estima de nosso povo era contagiante.

Mas o futuro chegou e as coisas começaram a tomar outro rumo. Floriano entrou em decadência, mas aos poucos voltou a crescer e há uma expectativa de novas mudanças. O contexto político no momento atual se verifica uma nova ordem.

Se for para o bem do povo, vamos ter que aplaudir.

CAMPO


Esse é o nosso antigo campinho de pelada da quinta de Joãozinho Guarda, localizado no cruzamento das ruas João Chico e José Coriolano. Na época romântica, ainda não havia calçamento, mas essa cerca aí permanece como arquivo vivo daqueles tempos.

Foram disputados vários campeonatos nesse saudoso areião que havia, inclusive torneios de voleibol. Os irmãos Zé de Sousa e Raimundo Carvalho vinham de férias de Brasília e traziam um gravador para narrar as partidas. Ainda hoje há uma fita guardada com essas locuções. Uma loucura.

Temos saudades daquela época dos anos setenta. Aquela turma, hoje, está espalhada pelo Brasil a fora, onde foram buscar novos caminhos na vida; de qualquer forma, fica o registro daquela época maravilhosos que o tempo nos levou.

8/27/2007

QUARTETO FANTÁSTICO


Voltando a relembrar do futebol amador florianense, da fase romântica, eis que nos deparamos com essas quatro figuras ( foto ), quarteto fantásico, que jogava bola no passado e fizeram grande sucesso.

Pela ordem, os irmãos Gerardinho, Puluca, Nonatinho e Janjão, que moraram, ali, na rua Defala Attem, foram jogadores que disputavam tudo no campo dos artistas, no Ferroviário, no Mário Bezerra e nas quadras de futebol de salão, tornando-se campões em quase todas as competições de que se disputavam à época.

Hoje, eles estão aí na luta, mas participando, também, do seu lazer turístico, que ninguém é de ferro, visitando as belas cidades do interior do estado do Goiás. É a velha guarda de nosso futebol buscando novos horizontes.

Sábado do Riverside

  Normalmente, aos sábados, no Riverside Shopping, a turma da velha guarda se reúne para relaxar e relembrar os bons tempos com resenhas e a...